Crescimento e Tendências do Mercado de Arte Brasileiro
Analisamos o crescimento dinâmico e as tendências atuais do mercado de arte brasileiro, destacando sua resiliência apesar dos desafios na economia global. Especificamente, a fonte ressalta que as exportações de arte do Brasil registraram um aumento significativo de 7,2% em 2024, em nítido contraste com a queda global no setor, sendo pinturas e esculturas os itens que mais dominam as vendas internacionais. Além disso, o mercado está vivenciando um aumento no número de novos colecionadores, especialmente da Geração Z, que têm destinado uma parcela substancial de seus ativos para arte e itens colecionáveis. No entanto, o texto identifica que barreiras linguísticas continuam sendo um obstáculo importante que impede a plena internacionalização da arte brasileira, exigindo estratégias direcionadas para manter a competitividade e a visibilidade global.
Arte como Investimento: Retorno e Diversificação
Neste podcast, analisamos o artigo acadêmico de Denise Menconi, professora de Economia da Fundação Getúlio Vargas, que examina o papel da arte como uma classe de ativos em um portfólio de investimentos diversificado, analisando o período de 2000 a 2023. A autora começa situando a arte como um investimento alternativo que oferece não apenas retornos financeiros, mas também satisfação pessoal e status social. A pesquisa detalha a estrutura do mercado global de artes visuais, focando na concentração geográfica das vendas e na atuação de galerias e casas de leilões nos mercados primário e secundário. Embora os dados mostrem que os índices de arte geralmente apresentaram retornos reais negativos em comparação com outros ativos financeiros, a baixa correlação da arte com o mercado mais amplo sugere que ela pode reduzir o risco sistemático de uma carteira. A conclusão pondera que, apesar dos riscos e baixa liquidez, o valor da arte como investimento não é medido apenas pelo lucro, mas também pelos "dividendos emocionais" que oferece ao proprietário.

